Mulher deitada na rede.
meio que jogada,
como uma boneca de pano,
brinquedo deixado de lado,
que não mais interessa.
O dia pela metade,com nuvens densas
que vão encobrindo o sol.
O ar quase parado,abafando o ambiente.
Trovões soam ao longe.
Prenúncio de tempestade?
Que com sua violência
escurece, arrasta, destroi?
Mas, quem sabe esses sons longínquos
tragam a chuva mansa,que refresca, limpa.
Transforma o ar poluido em oxigênio saudável.
Mulher...
observe, escute,sinta os sinais.
Pode ser que sua tempestade interior
seja simplesmente sua chuva refrescante,
que lhe trará o refrigério que precisa...
Suzana Motta ( 05/03/2003)
sábado, 29 de agosto de 2009
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